Como todos sabemos, o Enem deste ano precisou ser adiado por causa da pandemia do Novo Coronavírus e só será realizado ano que vem. Porém, o que muita gente não sabe, e é uma novidade recente, é que haverá uma nova forma de ingresso às faculdades com a realização do Enem seriado.
O Enem seriado foi confirmado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e começará a ser aplicado já em 2021, mas só passará a valer para o acesso às universidades após sua aplicação por 3 anos seguidos.
Como vai funcionar o Enem seriado?
A prova será diferente da do Enem tradicional. A nova avaliação será feita por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), reformulado a partir de 2021 a fim de valer nota para o ingresso às faculdades.
Atualmente, o Saeb é aplicado entre os estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e os alunos do 3º ano do Ensino Médio, contando apenas com dois conteúdos: língua portuguesa e matemática.
Com a nova fórmula, os estudantes dos três anos do Ensino Médio vão poder prestar o novo Saeb, e a pontuação final será a soma dessas três avaliações realizadas durante o período do Ensino Médio.
Assim, a somatória das provas de 2021, 2022 e 2023 constituirá o resultado final que valerá para concorrer a uma vaga no Ensino Superior em 2024.
O conteúdo das provas também vai mudar, sendo organizado de acordo com cada ano letivo. Por exemplo: quem estiver no primeiro ano fará um teste sobre os conhecimentos aprendidos naquele ano. Já quem está prestes a se formar resolverá uma prova estruturada de acordo com todo o aprendizado obtido no Ensino Médio.
Quando e como serão as provas?
De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, as avaliações vão ser aplicadas em toda rede pública e privada de ensino e serão realizadas nas próprias escolas dos alunos, que vão poder concorrer a vagas em faculdades de todo o Brasil. A princípio, as provas vão acontecer em outubro de 2021.
Segundo o Inep, as notas do Enem seriado também poderão ser utilizadas em programas que possibilitam o ingresso ao Ensino Superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) ou o Programa Universidade para Todos (ProUni).
Todas essas medidas já haviam sido publicadas em uma portaria do Ministério da Educação (MEC) em maio, mas foram confirmadas com mais detalhes agora em setembro pelo Inep.
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