Na maioria das vezes, quando nossos filhos não estão indo bem na escola, dizemos coisas que não os ajudarão de fato.

Preparamos aqui uma lista do que não dizer e do que dizer nesses momentos.

“EU ACHO QUE ________ SIMPLESMENTE NÃO É SUA PRAIA.”

Talvez Matemática, Geografia ou História não sejam os assuntos de seu(sua) filho(a) agora, mas isso não significa que não possa ser no futuro.
Você pode ter boas intenções. Mas seu(sua) filho(a) ouve: “Você nunca será bom nisso, então nem se incomode em tentar”.

“SE VOCÊ TIVESSE UM PROFESSOR MELHOR.”

Esta pode ser uma crítica completamente válida, mas não mudará o fato de que seu(sua) filho(a) tem aquele professor. Isso pode apenas criar ressentimento em relação ao professor e encorajar seu(sua) filho(a) a parar de tentar.

“VOCÊ SÓ PRECISA ESTUDAR MAIS”

Isso não é útil. Seu(sua) filho(a) está tentando. Mas os métodos que ele(a) está usando simplesmente não estão funcionando. Dizer a ele(a) para simplesmente fazer “mais” não é uma solução e ele(a) provavelmente sabe disso.

“VOCÊ DEVERIA TER SEGUIDO MEU CONSELHO.”

A resposta “Eu avisei” é MUITO tentadora. No entanto, não é produtivo. Seu(sua) filho(a) já sabe que você estava certo. Não há necessidade de esfregar na cara dele(a).

O QUE DIZER EM VEZ DISSO…

 

“VOCÊ DEVE ESTAR REALMENTE FRUSTRADO COM ISSO.”

Às vezes, apenas reconhecer os sentimentos de seu(sua) filho(a), o(a) colocará no caminho certo e o(a) incentivará a falar mais sobre suas dificuldades.

“ME EXPLIQUE O QUE ESTÁ CAUSANDO ESSES PROBLEMAS.”

Peça a opinião de seu(sua) filho(a). Geralmente, as crianças sabem qual é o problema, porém não sabem como resolvê-lo ou elas podem não ter pensado sobre isso, mas verbalizar o problema as ajuda a descobri-lo.

“VAMOS PENSAR EM ALGUMAS OUTRAS ESTRATÉGIAS DE ESTUDO QUE VOCÊ PODERIA USAR.”

Crie uma lista de estratégias diferentes que seu(sua) filho(a) pode tentar. Então, se seu(sua) filho(a) não conhece nenhuma outra estratégia, pergunte o que os outros alunos estão fazendo. Vasculhe a internet. Peça ajuda da escola.

“VOCÊ QUER QUE EU FALE COM SEU PROFESSOR?”

A adequação desta pergunta varia de acordo com a idade do seu(sua) filho(a). Quanto mais velho seu(sua) filho(a), menos provável que você deva (ou eles vão querer que você envie) um e-mail para o professor.

No Ensino Fundamental, você precisa falar com o professor imediatamente. No Ensino Médio, seu(sua) filho(a) deve primeiro abordar o professor. Se isso não ajudar, os pais devem intervir.

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