Ilusão da fluência é um problema de aprendizagem mais comum do que você imagina. Nos últimos anos, principalmente a partir do aumento da oferta de aulas bem gravadas, materiais com riqueza audiovisual e a praticidade do ambiente digital – que permite ao estudante ver e rever qualquer aula quantas vezes precisar – ficou mais fácil para o aluno entender a aula e, automaticamente, assumir que aprendeu e que vai reter aquele conteúdo.
A ilusão acontece quando um aluno assiste uma aula ou tem acesso a um conteúdo, e acredita que aprendeu tudo que foi passado. Ainda, imagina que lembrará daquele conteúdo no futuro, com um falso sentimento de fluência.
Para resolver esse problema, várias técnicas de estudo podem ser aplicadas. Algumas, mais tradicionais, como a execução de listas de exercícios, criação de mapas mentais e resumos. Outras, mais modernas, fazem uso de modelos de aprendizagem ativa para explorar discussões, debates, apresentações etc. Quando aplicadas constantemente, é possível realizar um aprendizado contínuo, sustentável e de longo prazo.
Ficam, dessa maneira, alguns grandes questionamentos:
- Como tem sido o estudo na sua casa?
- Como você ou seu(ua) filho(a) tem se comportado durante o período de pandemia?
- Será que o ensino está sendo traduzido em aprendizagem?
- Estamos limitando o aprendizado à memória de curto prazo ou estamos aplicando esse novo conhecimento a um jogo de longo prazo, gerando uma aprendizagem consistente e significativa?
Para evitar que as famílias entrem em 2022 no escuro com relação à qualidade de aprendizagem de seus filhos, algumas empresas oferecem serviços de revisão e diagnóstico dessa situação, como é o caso do Kogno Vila Madalena.
O fato é que, como profissional que atua há mais de uma década na educação, recomendo fortemente que as famílias amenizem o impacto gerado pela pandemia através de revisões e planejamento. Afinal, as escolas retomarão as exigências ao nível normal e é fundamental que os estudantes estejam aptos para isso.
Texto de Pedro Ricci, fundador do Kogno
