Ginástica artística atrapalha o crescimento de minha criança?
E o basquetebol/voleibol, faz crescer?
É uma verdade que a maioria das ginastas de alto nível são baixinhas.
Mas afirmar que a baixa estatura possa ser causada pelo esporte, não passa de um mito. Realizar a atividade de modo recreativo, como fazem as crianças que praticam este exercício em aulas de contra turno escolar, não deve causar preocupação aos pais.
Ao contrário, toda a descarga hormonal liberada ao longo dos exercícios, contribuem e muito para o desenvolvimento da criança, seja ele motor, ósseo ou metabólico.
Porém, elas não devem ser expostas aos esportes de alto rendimento quando o esqueleto ainda não estiver formado.
Passar da atividade lúdica para um treinamento intenso pode trazer riscos ao sistema ósseo e muscular, pois o esqueleto ainda é imaturo. Não há pesquisa que mostre com precisão se há uma influência na altura final, mas pode haver interferência na cartilagem de crescimento, lesões na coluna e outras deformidades.
Segundo especialistas, a questão recai sobre o amadurecimento do esqueleto, que é variável.
Tem crianças que amadurecem aos 12 anos e outras aos 18.
Caso a família queira que o esporte se torne uma competição, é preciso individualizar o caso e olhar a situação do esqueleto da criança, para descobrir se a intensidade não irá trazer prejuízos.
A real explicação para essa concentração de baixinhos entre os ginastas artísticos de alto rendimento está nos parâmetros genéticos.
É a modalidade que seleciona os atletas, já? que os mais baixos têm facilidade de executar os movimentos. Dessa forma, jogar basquete não faz o atleta crescer, praticar ginástica rítmica ou artística também não o deixa mais baixo.
Texto: ARC Sports
